quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O Símbolo Perdido, de Dan Brown

Robert Langdon está de volta. O historiador e simbologista mais famoso da atualidade se depara com mais um enigma, desta vez em Washington D.C..

Os livros de Dan Brown são previsíveis e baseados em um mesmo roteiro: Robert Langdon se descobre em meio a mistérios antigos, cheios de símbolos, enigmas e quebra-cabeças a serem resolvidos. Entre perseguições, lutas, assassinatos e torturas (em especial psicológicas), Robert dá uma aula sobre a sociedade secreta da vez, enquanto corre com uma mulher inteligente e culta pela cidade em questão, visitando monumentos antigos e pontos turísticos necessários para a solução do segredo atual.

O fato de Dan Brown ter um roteiro pré-definido com o qual ele brinca ad nauseam o rebaixa como escritor. Mas o que lhe falta em criatividade, sobra em entretenimento.

Apesar de ter achado o começo do livro um pouco parado e cansativo, a narração paralela, as várias visões dos personagens na trama, a teia de capítulos se juntando aos poucos e as cenas de suspense, que ele escreve bem, estão todas ali.

O Símbolo Perdido pode não ser um livro brilhante - nem ser a melhor aventura de Robert Langdon - mas é um livro fácil, fluido e divertido, que faz o tempo passar mais rápido e ainda lhe obriga a questionar sobre sua visão de Deus e de si mesmo.